Diabetes
Você sabe se tem diabetes? Segundo dados da Internacional Diabetes Federation, há no Brasil 13,5 milhões de pessoas portadoras de diabetes das quais 90% são do tipo 2, com a expectativa de um crescimento exponencial nos próximos anos. Isto se deve a maus hábitos alimentares, à vida sedentária, à excessiva ingestão de bebidas alcoólicas e ao estresse da vida urbana. Conheça um pouco mais sobre essa temida doença e mexa-se para se previnir!
Diabetes é...?
O diabetes é uma doença caracterizada pela falta da ação da insulina,seja por faltade produção deste hormônio, diabetes tipo 1 ou DM1, ou pela redução da ação pela resistência a ação da insulina, como nos casos de diabetes tipo 2 ou DM2, explica o Dr. Márcio Krakaue, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A inulina é produzida pelo pâncreas e é essencial para que nosso corpo funcione bem e possa utilizar glicose (açucar) como principal fonte de energia.
Eu tenho Diabetes?
O endocrinologista lembra que qualquer pessoa pode apresentar diabetes. O tipo 1 ocorre geralmente em crianças, jovens e adultos e necessita de insulina para o controle; o tipo 2 ocorre com mais frequência após os 40 anos de idade, e o diabetes gestacional aparece na gravidez, sobretudo se a mulher tem mais de 30 anos, tem parentes próximos com diabetes, já teve filhos pesando mais de 4Kg ao nascer, já teve abortos ou natimortos, é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação. No Brasil, um em cada 10 adultos é portador de diabetes tipo 2, segundo o Ministério da Saúde.
'o diabetes é vito atulmente não apenas como epidemia, mas como pandemia,ou seja, que atinge todo o mundo. Mesmo países acostumados a conviver com a desnutrição, hoje são obrigados a lidar com as consequências da obesidade, como é o caso do diabetes. As projeções para a prevalência de diabetes para o ano de 2025 são alarmantes e o diabetes deve, desde já, ser encarado pelos nossos governantes, como um problema sério de saúde pública", afirma Dr. Roberto Luiz Zagury, endocrinologista membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) do Rio de Janeiro.
É Hora de Furar!
Para diagnosticar o quadro de diabetes é necessário que se realize um exame de segue. "O uso do glicosímetro, aparelho medidor de glicose, através de um furo na ponta do dedo é uma das opções de teste, porém um exame mais verossímil sem dúvida é o exame de segue", afirma o Dr. Balduíno Tschiedel. endocrinologista e presidente da SBD. Se o paciente apresentar o tipo 1, na maioria dos casos as crianças, os sintomas surgem mais facilmente. "O indivíduo perde peso, sente muita sede e urina muito", explica Tschiedel. Os sintomas do DM1 podem confundir o diagnostico e neste momento o paciente parte para outros tratamentos. "Portanto é fundamental o exame de sangue para um diagnóstico preciso", orienta o endocrinologista. Já o tipo 2 se manifesta de forma tardia. "Os sintomas do DM2 são muito pobres e difíceis de serem notados. Quando o indivíduo sente um dos sintomas , como feridas que não cicatrizam,o estágio da doença já está avançado",diz Tschiedel.
Cuidado: Ele Pode Matar!
Dr. Márcio Krakauer lembra quer caso não esteja controlado o diabetes pode causar perda de peso, visão turva, infecções urinnária ou muitas vezes assintomáticas. "Em longo prazo, caso não haja um bom controle o diabetes leva a complicações crônicas como cegueira, amputações, alterações renais (diálise e transplantes renais) e complicações cardiovasculares". Sim, o diabetes mata! "O diabetes mata com muita frequência, principalmente de complicações vasculares e cardiovasculares como o derrame e o infarto", orienta o endocrinologista.
"Podemos afirmar que o diabetes mata mais que o cancer e os acidentes de transito. estima-se que no ano de 2012, em todo o mundo, 4,8 milhões de pessoas tenham morrido. E importante lembrar que a patologia gera também morbidade, ou seja, ocasiona outros riscos importantes à saúde", afirma Dr. Roberto Luiz Zagury.
Insulina,Eu Preciso de Voce!
A insulina é um hormônio fabricado naturalmente por algumas células localizadas no pâncreas. Portadores de diabetes que necessitam utilizar insulina. o fazem porque seu organismo não a produz ou produz em quantidade induficiente, necessitando de complementação diária.
Saber a maneira correta de aplicação da insulina é extremamente importante. Estima-se que até 50% dos pacientes já tenham aplicado insulina intramuscular de maneira errada; 7% não sabem qual tamanho correto de agulhas; 21% admitem utilizar uma mesma seringa e agulhas durante um dia inteiro ou mais.
Segundo Dr. Roberto Luiz Zagury, o emprego de técnica inapropriada pode ocasionar hipoglicemia, em caso de introdução intramuscular da agulha ou lipodistrofia em pessoas que não fazem rodízio adequado do sitio deinjeção.
Luiz No FiM Do Túnel
Segundo artigo publicado pela revista eletrônica Science Translation Medicine, existe uma luz no fim do túnel para quem toma as injeções de insulina. Um sistema de liberação de droga implantável, com ultilização de um microchip controlado por wireless já está em estudo. Segundo a SBD, não houve evento tóxicos ao sistema estudado, nem a droga,sem impactar a qualidade de vida dos pacientes envolvido.
Dessa maneira, já existem sistemas inteligentes para administração de peptideos e polipeptideos. "Uma vez que a insulina é um polipeptideo, podemos supor que as injeções de insulina poderão ser substituídas por sistemas inteligentes que loiberem doses de insulina, observando não sóp as necessidades diárias como também o ritmo de liberação," explica Dr. Krakuer.
Chegaram Para Ficar!
No time dos remédios antidiabéticos, destaque para as gliptinas. Elas são amigadas dos diabetes, isso porque são muito benéficas contribuindo até para a redução dos riscos do paciente desenvolver hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue)."Realmente elas vieram para ficar. As gliptinas atuam no sistema gastro intestinal, aumentam os hormônios que atuam nos individuos portador de diabetes tipo 2. Não existe risco de hipoglicemia. Ela são drogas mais espertas, atuantes apenas quando dormimos", explica Dr. Balduíno Tschiedel,endocrinologista e presidente da SBD.
Selecione as opções do seu prato
As doenças cronicas não transmissiveis são hoje, no Brasil, as msiores causas de morte. O aumento consierável se deve, principalmente,ao estilo de vida que a maioria da população leva, ou seja, uma vida sedentaria e o consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcar e pobres em fibrs e antioxidantes.
A alimentação adequada, da infância até a fase adulta, pode diminuir os riscos destas doenças: o consumo de quantidades adequadas de cada grupo de alimentos deve suprir as necessidases energeticas, ao memos tempo em que, as necessidades de fibras, vitaminas e minerais. Além disso, deve-se evitar o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas principalmente em carnes gordas, gorduras hidrogenadas como margarinas, pastelarias e sorvetes e açúcares como doces, refrigerantes e sucos industrializados.
Segundo a SBD, a moderação no hábito alimentar cotidiano tem maior importancia que o consumo ocsional excessivo. Este cuidados podem previnir o aparecimento e controlar as doenças cronico-degenerativa, mas o nutricionista deve ser consultados,principalmente, por individuos com diabetes, colesterol ou triacilgliceróis altos, doenças renais ou de figado e pressão alta, pois necessitam de orientações especificas."E necessária uma composição adequada e balanceada dos nutrientes e um ajuste das medicações, sempre de forma individual", explica Dr. Krakauer.
Convivendo Bem Com O Diabetes
O sedentarismo é um dos principais fatores do surgimento do diabetes. Exercícios fora e dentro da academia, investir no cardápio certo, dizer não ao sedentarismo, adaptar-se as aplicações de insulina, maneirar no consumo de bebidas alcoólicas e controlar o estresse são as indicações dos especialistas como fatores de proteção da doença.
"A musculação no tratamento e prevenção já é bem indicada, promovendo aumentoda sensibilidade à insulina, que é um hormônio que regula o metabolismo da glicose através da melhora da captação, transporte e utilizaçao para as células muscular evitando o surgimento da resistencia insulinica", explica o educador físico, especialista em fisiologia, Pedro de Paula Leite Aguiar.
"Dentre os beneficios estão o aumento da massa muscular e o melhor consumo e utilização da glicose na melhora do quadro geral do diabetes", explica Pedro.